quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

SEU SIGNO CONTINUA O MESMO

Muito se tem falado sobre a ‘descoberta’ do 13º signo, o Serpentário (Ofiúcus). Porém, a astrologia estuda a INFLUÊNCIA do movimento dos planetas e signos na vida nas pessoas, e não mecânica celeste, que é atribuição da astronomia, mas muito importante para o trabalho astrológico.
Depois dessa descoberta, por acaso os Leoninos começaram a organizar seus armários como típicos Virginianos? Ou os Geminianos deixaram de bater papo com todo mundo para serem pessoas mais reservadas e vigiar no dinheiro como legítimos Taurinos? As pessoas continuam com os seus mesmos arquétipos. Igual quando resolveram rebaixar Plutão para Planeta-Anão (e agora há novas discussões da nomenclatura). Independente do seu nome, esse elemento astronômico continuará transformando profundamente a vida das pessoas. Deixemos essas questões semânticas para os astrônomos.
O que acontece é que, de acordo com movimentos que a Terra faz, e a inclinação em relação ao eixo do Sol, o zodíaco é um que vemos, e outro que estudamos na astrologia. Complicado? Sim. O que se vê no céu é o Zodíaco Sideral, e o que a astrologia considera é o Zodíaco Tropical, que se relaciona com a inclinação da Terra, e com os signos, que é diferente das constelações que vemos de Áries, Touro, Gêmeos, etc.
Sem se aprofundar muito, a cada 26 mil anos, esses 2 zodíacos se coincidem, a 0º da constelação de Áries. Isso aconteceu pela última vez por volta do ano Zero. A cada 72 anos, essa diferença aumenta 1º. Sendo assim, hoje temos uma diferença de 28º do que vemos e o que estudamos astrologicamente.
Aulas de mecânica celeste à parte, o que importa é a influência que tudo isso traz para cada pessoa, que é compreendida melhor quando analisado todo o mapa astral, e não apenas o signo solar.

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